A sustentabilidade tornou-se um fator decisivo para a competitividade no setor dos bivalves. Consumidores e mercados internacionais procuram produtos com origem responsável, baixo impacto ecológico e rastreabilidade comprovada. Para responder a estas exigências, empresas de aquacultura recorrem a certificações ambientais que avaliam práticas, desempenho e responsabilidade social. Neste artigo abordamos as mais importantes e como moldam o futuro da produção de bivalves.
Os bivalves são considerados dos alimentos mais sustentáveis do planeta.
Estudos científicos demonstram que áreas de cultivo bem geridas funcionam como “jardins marinhos” que promovem biodiversidade.
A certificação mais reconhecida globalmente. Avalia:
Focada em sustentabilidade marinha e eficiência energética. Adequada para operações com práticas ambientais muito rigorosas.
Não é específica da aquacultura, mas confirma gestão ambiental sólida.
Incluem selos regionais ou locais que validam boas práticas em zonas de produção específicas.
Bivalves certificados:
Restaurantes de alta gastronomia começam a privilegiar produtos rastreáveis e certificados, tornando a certificação um diferencial competitivo.
Para obter certificação, os produtores devem garantir:
Tendências emergentes apontam para:
A certificação ambiental deixou de ser opcional — é hoje uma ferramenta vital para competitividade e credibilidade. Portugal, com condições naturais excecionais, encontra-se numa posição privilegiada para liderar a produção sustentável de bivalves na Europa.