A produção de bivalves está a atravessar um período de forte evolução tecnológica. O setor, tradicionalmente dependente de métodos manuais e conhecimento empírico, tornou-se um dos protagonistas da chamada Aquacultura 4.0, onde digitalização, automação e inteligência artificial desempenham papéis fundamentais. Neste artigo analisamos as soluções tecnológicas que estão a transformar a indústria, aumentando produtividade, reduzindo riscos ambientais e garantindo maior segurança alimentar.
A qualidade da água é o fator mais determinante na produção de bivalves. A tecnologia atual permite monitorizar de forma contínua:
Sensores IoT (Internet of Things) enviam dados para plataformas online, acessíveis por telemóvel ou computador, permitindo decisões rápidas e precisas.
A IA está a ser usada para:
Modelos matemáticos cruzam dados ambientais, meteorológicos e históricos, oferecendo previsões com elevada precisão.
Outro avanço importante é a automação:
Estas tecnologias reduzem custos operacionais, padronizam o produto e aumentam a segurança no trabalho.
Os sistemas offshore modernos utilizam:
Permitem produção em larga escala e em águas de elevada qualidade, afastadas de zonas urbanas e fontes de poluição.
A seleção de linhagens mais resistentes a:
A inovação tecnológica está a redefinir a produção de bivalves. A combinação de IoT, IA, automação e biotecnologia promete um setor mais resiliente, eficiente e preparado para os desafios ambientais que se avizinham.