As biotoxinas marinhas são compostos produzidos por certas espécies de microalgas que podem acumular-se nos bivalves, tornando-os impróprios para consumo humano. Embora sejam fenómenos naturais, a sua ocorrência tem aumentado devido a alterações climáticas e alterações dos ecossistemas costeiros. Neste artigo analisamos em profundidade os tipos de toxinas, como são monitorizadas e as melhores práticas para mitigar os seus efeitos.
As biotoxinas são substâncias químicas produzidas por dinoflagelados e diatomáceas tóxicas. Quando os bivalves filtram estas microalgas, acumulam as toxinas nos seus tecidos.
Cada toxina tem efeitos diferentes e limites legais rigorosos.
As marés vermelhas (HAB – Harmful Algal Blooms) ocorrem quando certos tipos de microalgas se multiplicam de forma explosiva.
Fatores que contribuem:
A indústria de bivalves é uma das mais monitorizadas do mundo.
Equipas recolhem:
Laboratórios acreditados usam:
Para medir os níveis das toxinas.
Plataformas modernas combinam:
permitindo previsões cada vez mais precisas.
As toxinas não são removidas pela depuração tradicional, exigindo que os bivalves permaneçam em zonas limpas até que os níveis regressem a valores legais.
Os produtores utilizam várias estratégias:
As biotoxinas são um desafio inevitável, mas totalmente gerível com ciência, monitorização e boas práticas. A indústria de bivalves está cada vez mais preparada para antecipar e mitigar estes eventos, garantindo segurança alimentar e continuidade económica.