Biotoxinas Marinhas: Riscos, Prevenção e Gestão na Indústria de Bivalves

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As biotoxinas marinhas são compostos produzidos por certas espécies de microalgas que podem acumular-se nos bivalves, tornando-os impróprios para consumo humano. Embora sejam fenómenos naturais, a sua ocorrência tem aumentado devido a alterações climáticas e alterações dos ecossistemas costeiros. Neste artigo analisamos em profundidade os tipos de toxinas, como são monitorizadas e as melhores práticas para mitigar os seus efeitos.

O que São Biotoxinas Marinhas?

As biotoxinas são substâncias químicas produzidas por dinoflagelados e diatomáceas tóxicas. Quando os bivalves filtram estas microalgas, acumulam as toxinas nos seus tecidos.

Principais tipos

  • DSP – Diarreicas
  • PSP – Paralisantes
  • ASP – Amnésicas

Cada toxina tem efeitos diferentes e limites legais rigorosos.

Como Surgem as Marés Vermelhas?

As marés vermelhas (HAB – Harmful Algal Blooms) ocorrem quando certos tipos de microalgas se multiplicam de forma explosiva.

Fatores que contribuem:

  • aumento da temperatura
  • excesso de nutrientes na água
  • fraca circulação
  • mudanças climáticas

Sistema de Monitorização das Biotoxinas

A indústria de bivalves é uma das mais monitorizadas do mundo.

Amostragem Regular

Equipas recolhem:

  • água
  • fitoplâncton
  • tecidos de bivalves

Análises Laboratoriais

Laboratórios acreditados usam:

  • cromatografia
  • bioensaios
  • técnicas espectrométricas

Para medir os níveis das toxinas.

Sistemas Digitais de Alerta

Plataformas modernas combinam:

  • dados laboratoriais
  • sensores oceânicos
  • imagens de satélite

permitindo previsões cada vez mais precisas.

Consequências para a Produção

  • suspensão imediata da colheita
  • impacto económico direto
  • deterioração da confiança do mercado
  • necessidade de relotação prolongada

As toxinas não são removidas pela depuração tradicional, exigindo que os bivalves permaneçam em zonas limpas até que os níveis regressem a valores legais.

Estratégias Preventivas e Adaptativas

Os produtores utilizam várias estratégias:

  • diversificação geográfica das áreas de cultivo
  • monitorização contínua via sensores
  • parcerias com institutos de investigação
  • escolha de zonas mais expostas a renovação marinha
  • robustos planos de comunicação e rastreabilidade

As biotoxinas são um desafio inevitável, mas totalmente gerível com ciência, monitorização e boas práticas. A indústria de bivalves está cada vez mais preparada para antecipar e mitigar estes eventos, garantindo segurança alimentar e continuidade económica.

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