A ostra portuguesa tornou-se um produto gastronómico de excelência nos mercados nacionais e internacionais. O seu sabor mineral, textura firme e perfil organolético marcante fazem dela um dos bivalves mais procurados em restaurantes e mercados gourmet. Mas como se produz uma ostra de alta qualidade? Neste artigo acompanhas todo o processo: do hatchery ao consumidor final.
A produção começa em ambiente controlado.
Ostras adultas saudáveis são selecionadas para garantir boa genética e resistência.
Os ovos fertilizados desenvolvem-se em tanques com:

Ao fim de alguns dias, as larvas atingem o estágio de “pediveliger”, pronto para se fixar.
As larvas fixam-se em microcolectores e dão origem às primeiras ostras juvenis.
Essas juvenis (seed) são depois transferidas para:
Esta é a fase mais longa, durando 8–24 meses.
A circulação constante da água permite alimentação contínua e crescimento uniforme.
Antes da venda, as ostras são:
Equipamentos automáticos estão a tornar este processo mais rápido e preciso.
As ostras passam em tanques de depuração entre 12 e 24 horas. Depois, são embaladas em redes, caixas de madeira ou embalagens isotérmicas certificadas.
Empresas modernas incluem rastreabilidade por QR Code com origem, data de colheita e certificações.
Produzir uma ostra de alta qualidade é um processo longo, técnico e altamente exigente. Desde o controlo larvar até à logística de frio, tudo influencia o sabor final. Portugal tem sabido combinar tradição com inovação, tornando-se referência mundial na produção de ostras premium.